A transmissão de energia elétrica das usinas até as cidades é feita através de linhas de transmissão suportadas por torres metálicas. São estruturas gigantescas que atravessam países, intercaladas por subestações que fazem as conexões com cidades ou até com outras linhas de transmissão. No Brasil, 65% dos desligamentos são causados por descargas atmosféricas. Estamos entre os países com maior incidência de raios, chegando a 50 milhões por ano. Pra proteção contra essas descargas, acima dos cabos de transmissão de energia é passado um cabo para-raios.
Em 1977, a empresa britânica BICC patenteou os cabos OPGW (Optical Ground Wire) com núcleos de fibra óptica em seu interior. Assim, os cabos para-raios passaram também a ser cabos de transmissão de dados a longa distância, em estruturas já prontas (uma grande ideia com uma economia maior ainda).
Nas subestações os cabos descem e são emendados em cabos dielétricos, depois levados até as salas de comando, onde fazem conexões de dados para comunicação, proteção e controle, entre outras aplicações.
A Uniteelcom atua na parte da final das linhas, fazendo as fusões e testes nas entradas dos cabos nas subestações ou usinas.