Um dos tópicos de extrema importância que devem ser considerados em projetos de cabeamento estruturado está na flamabilidade de cabos de rede, afinal, o risco de incêndios é real e evitar a propagação de fogo através dos cabos, tem sido objeto de estudos dos maiores fabricantes de cabos, assim como também o objetivo de normas internacionais e nacionais como a NBR ABNT 14705.
Os itens que devem ser considerados são:
1. Flamabilidade;
2. Propensão para geração de fumaça;
3. Produção de gases tóxicos;
4. Corrosividade da fumaça.
Abaixo as classificações de cabos mais usuais:
🔹 Cabos CMX: Cabos com menor proteção, indicados apenas para pequenas instalações, como residências e pequenos escritórios. Devem ser instalados em tubulações e em locais sem ventilação forçada.
🔹 Cabos CM: Cabos com maior proteção indicados para locais com grandes concentrações de cabos, porém sem fluxo de ar forçado.
🔹 Cabos CMR: Indicados para aplicações verticais (shafts) onde o lançamento ultrapassa um andar, sem fluxo de ar forçado.
🔹 Cabos CMP (Plenum): Indicados para locais confinados (entre pisos, forros etc.) com ou sem fluxo de ar forçado.
🔹 Cabos LSZH (Low Smoke, Zero Halogen): São cabos com características de baixa emissão de fumaça e zero halogênio. Indicados para locais com grande concentração de pessoas.
Boa parte das mortes em incêndios estão relacionadas à fumaça, que baixa a visibilidade, gera pânico e causa intoxicação por gases. Sendo assim, sempre que possível, prefira o uso de cabos LSZH em seus projetos e instalações.